quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Devido a Queda de Repasse de Verbas Federais em Julho, Prefeitos Serão Obrigados a Cortar Gastos

Pé no Freio:
Repasse de verbas federais apresentou forte queda em julho, e resultará em cortes de gastos.


Repasse em queda livre.
Prefeitos de todo o Brasil estão preocupados com o novo ciclo de redução que o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) está registrando. Na previsão do último repasse de julho divulgada dia 25 de julho, pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN)
, “fica evidente que estamos diante de um período de recuo do FPM que já é o maior desde a crise fiscal de 2009”, afirma o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski.

Parte dessa redução é devida à concentração da restituição do Imposto de Renda (IR) no mês de julho, mas fica evidente a mudança para uma tendência de recuo do Fundo. O Governo Federal acaba de divulgar (avaliação fiscal do 3º bimestre) redução de 3,4% em sua previsão para o FPM deste ano. “Mesmo com a nova previsão, a CNM considera essa estimativa altamente otimista e fora da nova realidade econômica do País, desconsiderando, por exemplo, as novas desonerações concedidas para o IPI”, destaca Ziulkoski.

Redução:

A previsão para o último decêndio de julho é de R$ 1,01 milhão, em valores já descontados aretenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Em valores brutos, incluindo a retenção do Fundeb, o montante é de R$ 1,26 milhão.

Dessa forma, julho deve fechar com um repasse total de R$ 3,85 bilhões, valor que é 17,8% menor em termos nominais que julho do ano passado. Em termos reais, é 21,5% menor. “É o pior resultado do Fundo desde quando este iniciou sua recuperação da crise fiscal do ano de 2009, em janeiro de 2010”, lembra o presidente da CNM.

É preciso muita calma nessa hora!

A notícia de que o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) pode continuar sofrendo quedas significativas, está causando preocupação nos prefeitos.

As entidades municipalistas acreditam que as perdas podem chegar a 30% e, por essa razão, orientam os gestores municipais a "cortar" gastos.
fonte: Blog do Garreto

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